sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

O PROBLEMA DAS CONSEQUÊNCIAS É QUE ELAS VÊM DEPOIS.


A guerra na Ucrânia não pode ser resumida em poucas páginas, muito menos em poucas linhas e, jamais, em uma coluna. Mas, poderia ser evitada se, a população da Ucrânia tivesse eleito como presidente um político mais experiente e não um humorista corrupto que tratou seu historio e poderoso vizinho de maneira desrespeitosa nos Acordos de Minsk e que se deslumbrou ($) com as promessas vazias da Europa de um dia pertencer a EU e a OTAN, promessas que até hoje, estão cozinhando o governo e o povo no banho-maria e, agora, os soldados ucranianos no micro-ondas.

Um conflito interno que já vinha se estendendo, de maneira desastrada e assustadora, a quase uma década, acabou tomando proporções catastróficas com a entrada oficial da Rússia nos combates, movimento que mudou definitivamente a balança de forças na região.

Apesar da simpatia que Volodymyr Zelensky desfruta na mídia ocidental, não se pode negar as suas ligações com grupos neonazistas, como o Batalhão AZOV, e a sua simpatia por figuras como Stepan Bandera, herói ucraniano, que lutou nas fileiras de Hitler.

Passados pouco mais de um ano do início da invasão russa na Ucrânia, o conflito ainda está longe de acabar, muito pelo contrário, depois da Batalha de Mariupol a tomada da Cidade Fortaleza de Bakhmut, a última resistência ucraniana na Região de Donbas, pode se tornar a mais sangrenta batalha em solo europeu, depois da Segunda Guerra Mundial.

Se por um lado a Ucrânia conta com o “apoio” da OTAN e do ocidente, por outro, a Rússia tem o apoio das mais bem treinadas tropas em guerra urbana do planeta como, por exemplo, as tropas chechenas.

Bakhmut pode se tornar um mar de sangue, pelo simples fato de estarem no mesmo campo de batalha não somente as tropas regulares do exército de cada país, mas principalmente porque estão envolvendo um número considerável de mercenários do mundo inteiro contratados pela Ucrânia, além dos milicianos pró-Rússia da LPR (Republica Popular de Luhansk) e da DPR (República Popular de Donetsk) e do grupo militar privado Wagner Group contratado pelos russos. 

A verdade é que mesmo estando em número inferior em combate, e sofrendo severas sanções econômicas do mundo inteiro, as tropas pró-Rússia, vem avançando lenta, mas continuamente em solo ucraniano, contrariando todas as previsões dos especialistas ocidentais que apontavam a Rússia como uma potência em decadência que não tinha condições econômicas e, muito menos, militares de empreender uma invasão nestas proporções.

Revendo, hoje, as declarações dos especialistas ocidentais em geopolítica a respeito da invasão russa no início do ano passado, uma coisa ficou clara: especialistas ocidentais são tão confiáveis quanto a grávida de Taubaté.

Uma coisa é certa! Se Vladmyr Putin não vale nada, Volodymyr Zelensky vale menos ainda. Pelo simples fato de que Putin jamais colocaria em risco a soberania e a integridade territorial da Rússia, já Zelensky, fez questão disto.