É obvio que ainda é muito cedo para
fazer uma avaliação sobre a nova gestão que tomou o controle do gabinete da
prefeitura de Campos do Jordão no dia primeiro de janeiro.
Por um entendimento subentendido da
imprensa nacional, esta avaliação dever ser feita somente depois dos 100
primeiros dias da posse, porém, alguns fatos merecem uma avaliação já nos
primeiros dias da nova gestão.
Destaco nesta primeira avaliação a
importância que as redes sociais têm hoje na relação povo/estado.
Comunicativo e sempre simpático o
novo prefeito tem se destacado por usar esta ferramenta não somente como meio
de propaganda, mas de comunicação direta com a população; O que para alguns
aparenta ser um exibicionismo desnecessário, para muitos é uma forma simples e
eficaz de manter a população a par dos acontecimentos e do trabalho diário do
prefeito.
E é exatamente por meio destas
postagens em redes sociais que podemos avaliar que apesar de ter passado
somente 30 dias de sua posse, muitas de suas promessas de campanha já estão em
andamento.
Além disso, está interação digital
proporciona ao cidadão comum uma inédita relação com o poder público local,
onde ele pode emitir instantaneamente a sua opinião sobre os temas abordados
pelo prefeito sem filtros e principalmente sem intermediários.
As redes sociais hoje são parte
integrante da vida cotidiana das pessoas e a sua regulação, monitoração ou proibição,
seja em qualquer nível, significa uma interferência direta no direito de
liberdade individual do cidadão.
Ver as redes sociais como inimiga
da democracia não é somente andar na contramão da história, é negar a
realidade.
Caso o prefeito mantenha esta
interação digital, proporcionando uma inédita cooperação direta com a população
por todo o seu mandato, a probabilidade do sucesso de sua gestão se torna algo
realmente factível.
Sobre a eleição do presidente da
Câmara, apesar do escolhido ser um dos fundadores da Republica dos Menudos,
juntamente com o ainda Ilustre Desconhecido, a verdade é que a sua capacidade
de articulação política e de comando da mesa da Câmara de Vereadores é
inquestionável.
Se ele for leal ao atual prefeito,
como foi com o Querubim de Ribeirão Preto, algo realmente diferente pode
acontecer na administração da cidade nos próximos quatro anos.